Segundo o director-geral executivo da Associação Empresarial de Paços de Ferreira (AEPF), João Pedro Begonha, estes compradores são grandes fornecedores de mobiliário para o mercado britânico – e alguns deles também para outros países europeus. Entre outros clientes, fornecem hotéis de luxo (de 40 a 400 quartos), restaurantes, “spas”, habitações de luxo com base em propostas de decoração feitas por designers ou zonas “lounge” de aeroportos, mas ainda são “residuais” as encomendas às empresas da Capital do Móvel.


“Tivemos um ‘feedback’ muito positivo das visitas. Os nossos empresários são altamente flexíveis e encontram soluções para o que lhes é pedido. Por sua vez, os importadores já pediram cotações para projectos vindouros ou mesmo a produção de protótipos para análise da qualidade dos produtos”, resume.


João Pedro Begonha destaca que este é um modelo “muito eficaz” para a concretização de negócios, pois permite aos importadores conhecerem o processo de fabrico, as instalações e testarem os produtos, “aumentando em grande escala a confiança entre as partes”. “O mais importante é que, neste processo, foi feito um levantamento exaustivo do portfólio dos participantes, pelo que os britânicos vêm a Paços de Ferreira a saberem perfeitamente o que vão encontrar”, adiantou o diretor executivo da AEPF, João Pedro Begonha.

As indústrias de mobiliário escolhidas para participar nesta iniciativa, apontou João Pedro Begonha, foram as nove que demonstraram interesse na sequência de um “workshop” sobre este mercado organizado pela AEPF. Estofal, AM Furniture, Lino Barros & Ferreira, Portos Mobiliário, Premium Sofá, Época Gold Mobiliário Internacional, Costa Pereira Mobiliário, Made to Last e Móveis Barbosa Neto são as empresas que se poderão, após esta missão, expandir para um novo mercado.
“É preciso lembrar que o Reino Unido é um mercado de primeiro Mundo e, como tal, de um enorme poderio financeiro. Temos, com este mercado, a aliança diplomática mais antiga do Mundo, algo que vamos fazer lembrar e capitalizar em prol dos nossos empresários”, acrescentou o presidente da AEPF.